POR MOISÉS BASÍLIO,
Um clássico morno. A grande atração seria o primeiro duelo entre Neymar x Pato, dois craque do futebol brasileiro da atualidade. Mas, os craques não estavam inspirados pelos deuses do futebol e os sistemas táticos dos mortais Muricy e Tite sobrepujaram o duelo das habilidade individuais.
Desde que o futebol é futebol é assim, essa luta desbragada entre a arte expressa nas habilidades dos jogadores e a arte expressa nas estratégias e táticas dos treinadores.
Desde que o futebol é futebol é assim, essa luta desbragada entre a arte expressa nas habilidades dos jogadores e a arte expressa nas estratégias e táticas dos treinadores.
Entre esses dois pólos extremos há várias possibilidades matemáticas de combinações numa partida de futebol. Às vezes um time consegue ser brilhante unindo habilidades individuais com os sistemas táticos, como foram as seleções brasileiras de 70 e a holandesa de 74 e o atual time do Barcelona. Outra vezes, o sistema tático é determinante como o próprio Corinthians campeão da Libertadores e bicampeão mundial. Essas combinações sempre estão relacionadas aos craques que um time possa ter ou ao brilhantismo de uma comissão técnica.
O Santos começou o jogo melhor. Dominou o Corinthians e manteve um intenso volume de jogo. O Corinthians bem postado, não se abalou e manteve o seu sistema defensivo atento e deixou o peixe cansar para poder virar o jogo.
O Santos começou o jogo melhor. Dominou o Corinthians e manteve um intenso volume de jogo. O Corinthians bem postado, não se abalou e manteve o seu sistema defensivo atento e deixou o peixe cansar para poder virar o jogo.
Plasticamente o jogo foi muito feio, mas para quem gosta de ver a disputa tática o jogo foi interessante. O Corinthians que começou o jogo recuado conseguiu abrir uma avenida pelo lado direito do Santos como o jovem Igor, que jogou como gente grande, e Renato Augusto em cima do titubeante ex-flamenguista lateral direito Galhardo. Depois de tanto gritar do banco, Muricy equilibrou o setor com a troca do lateral. Outro leão em campo foi o zagueiro Gil, que não perdeu uma para o Neymar e fez uma partida perfeita.
Do lado santista as faltas cobradas por Marcos Assunção sempre levaram perigo. E por mérito do "São Cássio" e seus longos dedos, a bola certeira batida por Assunção foi resvalada para o travessão.
Do lado corinthiano, Renato Augusto ficou sozinho diante do grande Rafael e tentou encobri-lo, e acabou perdendo a melhor oportunidade de definir o jogo.
Do lado corinthiano, Renato Augusto ficou sozinho diante do grande Rafael e tentou encobri-lo, e acabou perdendo a melhor oportunidade de definir o jogo.
Ao final, o empate ficou de bom tamanho nesse clássico centenário.
Ficha Técnica: Acervo SCCP, http://www.acervosccp.com/201312.htm#
SANTOS – CORINTHIANS 0-0 - CAMPEONATO PAULISTA 2013 – 10ª RODADADATA: domingo, 03/03/2013LOCAL: Estádio Cícero Pompeu de Toledo, São Paulo, São Paulo – Brasil
PÚBLICO: 17.155 pagantesRENDA BRUTA: R$ 514.874,00RENDA LÍQUIDA: R$ 154.160,65DESPESAS: R$ 360.713,35ÁRBITRO: Guilherme Cereta de Lima.
ASSISTENTES: Alberto Poletto Masseira e Maria Núbia Ferreira Leite.
CARTÃO AMARELO: Cícero, Marcos Assunção e Neymar; Edenílson.
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