sexta-feira, 29 de março de 2013

POR QUE EMPATAS TANTO ASSIM TIMÃO? CHEGA, ISSO JÁ NÃO É BOM!

S. C. CORINTHIANS PAULISTA 1 X 1 CLUBE ATLÉTICO PENAPOLENSE - QUARTA-FEIRA, 27/03/2013, 22H00, ESTÁDIO DO PACAEMBU - CAMPEONATO PAULISTA 2013, 15ª RODADA.

POR MOISÉS BASÍLIO 



O tempo flui com assaz velocidade no universo de um time de futebol. Pouco tempo sobra para saborear um boa vitória, pois no jogo seguinte o gosto amargo da derrota nos leva ao pranto. 

Depois de três vitórias consecutivas, com placares de três gols prós, eis que novamente voltamos à condição de dois empates e uma mísera vitória por um a zero nos três prélios seguintes. São oito empates em 15 jogos do Paulistão. 

Parafraseando o grande poeta da Vila Isabel: Por que empatas tanto assim, Timão? Chega, isso não é bom! A questão que fica é se os empates tem com causa a quantidade de jogos, a falta de pré-temporada de treinamento, o revesamento acentuado de jogadores devido a maratona de jogos, a falta de motivação de um elenco que chegou a topo em 2013, etc. Ou, a forma tática como o treinador vem orientando o time. O que tem mais peso: O complicado calendário do futebol brasileiro ou a orientação técnica?

Mas, voltemos ao jogo contra o Penapolense, da querida cidade da noroeste paulista, Penápolis. Nome cunhado em homenagem ao presidente da república velha Afonso Penna. Cidade que teve o privilégio de ter como moradora por alguns anos a poetisa Cora Coralina. 

O Corinthians começou o jogo a todo vapor. Bom toque de bola, intenso domínio territorial e logo aos três minutos numa cobrança de falta com agilidade, Romarinho lançou Emerson Sheik, que arrancou pela esquerda e cruzou a bola com força e o defensor Heleno no afã de evitar o gol acabou desviando a bola fazendo contra sua própria meta.

O Penapolense ficou perdido em campo, time bem armado mas tímido, deu brechas para o Corinthians ampliar o placar, mas os avantes  alvinegros não estavam em noite inspirada e erraram muito. A exceção do time do interior foi o ágil lateral esquerdo Rodrigo Biro. Edenilson e os volantes e zagueiros corinthianos sofrem quando o garoto tinha a bola nos pés. 

No segundo tempo o time do Corinthians entrou no jogo burocrático para garantir o empate e se desse num lance casual ampliar o marcador. O Penapolense começou a gostar do jogo e num lance de velocidade do ex-corinthiano Silvinho conseguiu o empate, com justiça, se é que ela exista no universo do futebol.

Vendo a apatia do time corinthiano me concentrei em analisar o desempenho individual do grupo.

Na defesa o goleiro Julio Cesar continua inseguro. O lateral Edenilson teve dificuldade em marcar o lépido lateral esquerdo do Penapolense, mas mostrou boa desenvoltura no apoio durante o primeiro tempo, e depois puxou o freio de mão. O lateral esquerdo Fabio Santos só treinou pensando no próximo jogo da Libertadores. 

O meio campo teve dificuldades tanto de marcação como de criação. A dupla de Guilhermes mostrou falta de ritmo de jogo, fizeram muitas faltas por perderem o tempo da bola e no segundo tempo foram surpreendidos pela velocidade do adversário. O melhor no meio foi o Romarinho que tanto ajudou na marcação quanto na armação das jogadas, e que na minha opinião foi o melhor jogador da partida.

No ataque, Jorge Henrique e Emerson Sheik foram esforçados. O Sheik principalmente errou muitos passes e chutes ao gol, mas como sempre se mostrou voluntarioso. O mesmo vale para o bravo Jorge Henrique. Com a falta de armação de jogadas o centroavante Guerrero ficou vendido lá na frente. 

Ao final da partida o técnico Tite em entrevista se culpou pelo empate, pois na sua opinião deveria ter reforçado a marcação no meio campo com a entrada de Willian Arão antes dos trinta minutos do segundo tempo. Pelas leis da "titibilidade" pode até ser, mas na minha opinião o resultado foi devido ao recuo do time corinthiano depois de fazer o primeiro gol, como vem acontecendo constantemente. E pela lei do futebol quem não faz, toma. 




Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 27 de março de 2013 (quarta-feira)
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Adriano de Assis Miranda
Assistentes: Fausto Augusto Viana Moretti e Risser Jarussi Corrêa
Público: 12.866 pagantes
Renda: R$ 357.042,66
Cartões amarelos: Fábio Santos, Guilherme e Guilherme Andrade (Corinthians); Jailton, Luís Felipe, Biro e Geuvânio (Penapolense)
Gols:
Corinthians: Heleno (contra), aos três minutos do primeiro tempo
Penapolense: Silvinho, aos 30 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Julio Cesar; Edenilson, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Guilherme Andrade e Guilherme (Giovanni); Jorge Henrique (Willian Arão), Romarinho e Emerson; Guerrero
Técnico: Tite
PENAPOLENSE: Marcelo; Luís Felipe, Jailton, Biro e Rodrigo Biro; Heleno, Liel (Neto), Fernando e Guaru (Sérgio Mota); Silvinho e Val Baiano (Geuvânio)
Técnico: Pintado

domingo, 24 de março de 2013

É SEMPRE BOM GANHAR DO BUGRE NO BRINCO DE OURO DA PRINCESA

GUARANI FUTEBOL CLUBE 0 X 1 S.C. CORINTHIANS PAULISTA - DOMINGO, 24/03/13, ESTÁDIO BRINCO DE OURO DA PRINCESA, CAMPINAS - CAMPEONATO PAULISTA 2013, 14ª RODADA.

POR MOISÉS BASÍLIO

A poucas rodadas para o fim da primeira fase do campeonato, cada jogo vai tendo sua emoção especial. 

Hoje o Corinthians entrou em campo para ganhar e buscar ficar entre os quatros primeiros colocados e se classificar com a vantagem de jogar em casa nas quartas de finais.

Já para o Bugre a missão do jogo era somar pontos para sair da zona de rebaixamento. Depois de um excelente Campeonato Paulista em 2012, quando ficou como vice-campeão, o Guarani foi rebaixado para a série C do Campeonato Brasileiro no segundo semestre de 2012 e entrou em crise profunda. 

O time campineiro tem uma bela história. Por pouco não se tornou mais um dos grande do futebol paulista, junto com Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos. 

O momento histórico do Guarani foi a conquista do Campeonato Brasileiro de 1978, com aquele timaço que derrotou o Palmeiras na final e era formado por: Neneca; Mauro, Gomes, Edson e Miranda; Zé CarlosRenato e Zenon; Capitão, Careca e Bozó (Adriano), tendo como  técnico o mineiro Carlos Alberto Silva.

O Guarani não conseguiu dar sequência às conquistas nos anos seguintes, mesmo montado bons times e revelando grandes craques do quilate de: Neto, Evair, Amoroso, Luizão, Ricardo Rocha e Djalminha. Depois erros de gestão na administração do clube acabaram por interromper essa trajetória de acessão.

Mas, sempre que o Guarani entra em campo para jogar contra o Timão essas lembranças dos grandes jogos do passado me vem à cabeça, como aqueles dois jogos da final do Campeonato Paulista de 1988, ganho pelo Corinthians com um gol do jovem Viola, desviando um chute do polivalente e esforçado Wilson Mano. 

O jogo de hoje começou com um amplo domínio do time alvinegro do Parque S. Jorge. E numa boa jogada, Emerson Sheik deu um bom passe de puxeta para o vibrante atacante Guerrero, que ganhou do zagueiro e fuzilou a meta bugrina. 

Com um a zero no placar, logo no inicio do jogo, o Corinthians foi para frente, mas pecou nas finalizações. Ainda no primeiro tempo o goleirão Cassio saiu de campo contundido depois de um escorregão ao sair para desviar uma bola. O sempre seguro Danilo Fernandes deu conta do recado.  No segundo tempo outro infortúnio, dessa vez com o excelente meia Renato Augusto, que também se contundiu quando dava uma arrancada para o ataque. Provavelmente é um estiramento muscular que o deixará em inatividade por alguns jogos. Entrou Jorge Henrique e também deu conta do recado. 

Essa é uma vantagem do elenco corinthiano em 2013, se comparado com os elencos de 2011 e 2012. Sempre há jogadores de nível semelhante para as substituições. 

No segundo tempo o ritmo de jogo do Corinthians diminuiu e o Guarani cresceu. Não a ponto de assustar, mas levou perigo de acertar algum contra-ataque bissexto e empatar o jogo. Felizmente a nossa defesa hoje garantiu o "bicho", os três pontos e o quinto lugar na tábua de classificação. 

E para o Guarani ficou o gostinho de que vai emendar mais um rebaixamento. 



Ficha técnica (Fonte: Sítios Terra e Federação Paulista de Futebol)
GUARANI 0 X 1 CORINTHIANS
Gols
CORINTHIANS: Paolo Guerrero, aos 5min do primeiro tempo
GUARANI: Léo; Boiadeiro (Oziel), Thiago, Cássio (Thiago Matias) e Diogo; Ademir Sopa (Cadu), Coutinho, Marquinhos e Thiago Gentil; Ronaldo Mendes e Fernando Gaúcho
Treinador: Branco
CORINTHIANS: Cássio (Danilo Fernandes); Alessandro, Gil, Paulo André e Igor; Ralf, Guilherme, Renato Augusto (Jorge Henrique) e Danilo (Edenilson); Emerson e Guerrero
Treinador: Tite
Cartões amarelos
GUARANI: Marquinhos e Ademir Sopa
CORINTHIANS: Danilo
Árbitro
Orlando Wohnrath (SP)
Local
Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas (SP)

sábado, 23 de março de 2013

É DIFÍCIL GANHAR NO INTERIOR PAULISTA


ESPORTE CLUBE XV DE PIRACICABA 1 X 1 S. C. CORINTHIANS PAULISTA, QUARTA-FEIRA, 20/03/2013, ESTÁDIO BARÃO DE SERRA NEGRA, CAMPEONATO PAULISTA 2013, 13ª RODADA.

POR MOISÉS BASÍLIO

O Paulistão tem lá seus encantos e uma longa história. A maioria dos cronistas esportivos não gosta do Paulistão e muitos pedem sua extinção. Não partilho dessa posição, pois acho que os campeonatos estaduais ainda tem sentido no calendário do futebol brasileiro. O principal motivo para a continuidade dos estaduais é a tradição e em especial, no estado de São Paulo, a importância e manter acesa a chama do futebol do interior, celeiro de craques para os grandes times.

O atual time do Corinthians tem vários importantes jogadores revelados no interior paulista: Chicão que começou no Mogi Mirim; Paulo Andre que começou no Guarani; Paulinho que foi revelado pelo Bragantino; Ralf que passou por vários clubes do interior e se destacou no Barueri; Romarinho que se destacou no Rio Branco de Americana, S. Bernardo e no Bragantino; e o Douglas que chamou a atenção do Timão quando jogava no S. Caetano. 

Um exemplo disso foi o jogo do Nô Quin contra o Timão na noite da última quarta-feira. Fez-me voltar às décadas de 60 e 70, quando comecei a acompanhar o futebol. A grande competição era o Campeonato Paulista. Quantas quartas-feiras à noite, em frente a televisão torci como um desesperado. 

Quando um time grande vai ao interior jogar mobiliza toda a cidade. É um festa geral e todos se preparam com grande antecedência. Para o time local o jogo passa a ser o jogo da vida. O time grande sempre tem dificuldades para ganhar o jogo. E foi isso que aconteceu nesse jogo.

Mesmo com um time reserva, o Corinthians é muito superior ao o XV. E o jogo foi amplamente dominado pelo time da capital. Os jogadores do XV, orientados pelo Edison Só, conseguiram organizar um bom sistema defensivo para segurar o Timão. E conseguiram segurar o Mosqueteiro no primeiro tempo.

No segundo tempo o Corinthians continuou a ir para cima, mas abusando do toque de bola, não conseguia concluir as boas jogadas para o gol. Graças ao voluntarismo do Emerson Sheik, um mirrado gol acabou saindo aos 30 minutos do segundo tempo. 

Mas como diz o ditado, "quem não faz, toma". E depois de desperdiçar gols durante todo o jogo, e dominar amplamente o jogo,  o time do Corinthians teve que amargar o empate quase ao final da partida. Diguinho conseguiu acertar um chute certeiro e decretou números finais.

Ficha técnica (Fonte: Sítio Terra)
XV DE PIRACICABA 1 X 1 CORINTHIANS
Gols
XV DE PIRACICABA: Diguinho, aos 42min do segundo tempo
CORINTHIANS: Emerson, aos 30min do segundo tempo
XV DE PIRACICABA: Thiago Passos; Vinicius Bovi, Pedro Paulo, Luis Eduardo e Janilson; Glauber, Fabiano (Adriano), Diego Silva e Danilo Sacramento (Márcio Diogo, depois Marcelo Soares); Diguinho e Paulinho
Treinador: Edison Só
CORINTHIANS: Danilo Fernandes; Alessandro, Chicão, Gil e Fábio Santos; Ralf, Guilherme, Danilo e Renato Augusto; Romarinho (Jorge Henrique) e Guerrero (Emerson)
Treinador: Tite
Cartões amarelos
XV DE PIRACICABA: Luis Eduardo, Marcelo Soares e Janilson
CORINTHIANS: Fábio Santos e Alessandro
Árbitro
Leonardo Ferreira Lima (SP)
Público
10.715 pagantes - Renda: R$ 537.783,68
Local
Estádio Barão de Serra Negra, em Piracicaba (SP)

domingo, 17 de março de 2013

AGORA É SÓ DE TRÊS

S.C. Corinthians Paulista 3 x 0 União Agrícola Barbarense Futebol Clube. Sábado, 16 de março de 2013, 18h30, Estádio do Pacaembu, Campeonato Paulista de 2013,12ª rodada 

POR MOISÉS BASÍLIO


Em uma semana com muita chuva o Corinthians fez três jogos, obteve três vitórias, com três gols cada uma. Bela sequência, para quem vinha de cinco empates e uma derrota.

Não fui ao Pacaembu e ouvi ao jogo pelo rádio do carro. No primeiro tempo só deu Timão, mas o Barbarense resistiu. No segundo tempo a maior qualidade do time corinthiano conseguiu fazer valer sua força e fez os três gols da vitória. 



FICHA TÉCNICA: Fonte: Sítio AcervoSCCP

CORINTHIANS – UNIÃO BARBARENSE 3-0
CAMPEONATO PAULISTA 2013 – 12ª RODADA
DATA: sábado, 16/03/2013
LOCAL: Estádio Paulo Machado de Carvalho, São Paulo, São Paulo – Brasil
PÚBLICO: 20.906 presentes (19.359 pagantes + 1.547 não pagantes)
RENDA BRUTA: R$ 547.850,50
RENDA LÍQUIDA: não disponível
DESPESAS: não disponíveis
ÁRBITRO: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza.
ASSISTENTES: Daniel Paulo Ziolli e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa.


GOLS: 52’ Douglas, 87’ Jorge Henrique, 90’ Renato Augusto.


CARTÃO AMARELO: Romarinho; André Cunha, Alex e Juliano.


CORINTHIANS: Júlio César; Edenílson, Chicão, Gil, Fábio Santos; Ralf, Guilherme (71’ Paulinho), Douglas (85’ Giovanni); Jorge Henrique, Romarinho (71’ Renato Augusto) e Emerson. Técnico: Tite.


UNIÃO BARBARENSE: Walter; Alex, Juliano, Camacho, César; Cláudio Britto, Júnior Goiano, Edílson Azul, André Cunha; Cleverson (77’ Júlio) e Caihame (70’ Dario). Técnico: Claudemir Peixoto.

quinta-feira, 14 de março de 2013

AXÉ TIA GENI!

POR MOISÉS BASÍLIO,

O Corinthians é  uma grande nação, composta de grandes cidadãos. É gente humilde como Tia Geni que fez do Corinthians o TIME DO POVO. Axé Tia Geni.

Nota oficial de pesar do S.C. Corinthians Paulista: 

"É com pesar que o Sport Club Corinthians Paulista comunica o falecimento da Tia Geni, torcedora símbolo e sócia do clube. O velório acontecerá a partir das 17h desta quinta-feira (07), na quadra dos Gaviões da Fiel, localizada na Rua Cristina Tomas, 183, no bairro do Bom Retiro, em São Paulo."

Veja o vídeo " Geni : Viver a Vida sem ter medo de ser feliz" -    http://youtu.be/0cvLLkxKLKk

HABEMUS LIBERATORIBUS: "O PACAEMBU FICA MAIS BONITO COM A PRESENÇA DE VOCÊS"


S.C. Corinthians Paulista 3 X 0 Club Tijuana Xoloitzcuintles de Caliente, Copa Libertadores 2013, 2ª fase, grupo 5, 4ª rodada.

POR MOISÉS BASÍLIO



No dia em que a Igreja Católica solta a fumaça branca e proclama habemus Papa Francisco, no Pacaembu a Fiel se reencontra com seu time. Estádio lotado e a equipe entra em campo com uma grande faixa homenageando a torcida: "O Pacaembu fica mais bonito com a presença de vocês". 

Fui sozinho ao jogo. Gosto de chegar mais cedo para apreciar todos os preparativos da partida. Todo o time dos Xolos entrou em campo para fazer o aquecimento, cerca de 45 minutos antes do inicio da partida e se dividiram em três grandes grupos. Os defensores faziam exercícios físicos; os goleiros debaixo das traves do portão de entrada do Pacaembu defendiam chutes e faziam alongamento. Os jogadores de meio campo e ataque brincavam de "bobinho". 

Encontrei alguns velhos conhecidos de Itaquera. O Hélio, marido da Celina, militante do PT de Itaquera e do Movimento de Saúde da Zona Leste nos velhos tempos, hoje aposentado estava com seus irmãos na arquibancada verde. É sempre bom ver o jogo ao lado de amigos. 

O jogo foi mais fácil do que o esperado. O time mexicano joga direitinho e só. Foi amplamente dominado pelo Corinthians durante todo o jogo e não esboçou qualquer perigo. Por seu turno, o Mosqueteiro fez bem o dever de casa e não permitiu ao adversário gostar do jogo. 

Foi a melhor partida do Timão nesse ano. O destaque foi o lado direito do ataque com as triangulações do Alessandro vindo de traz, com o "liso" e insinuante Renato Augusto, em noite inspirada, e o vibrante volante Paulinho. 

No ataque Alexandre Pato e Guerrero foram fulminantes e com já dizia um grande narrador do passado: "O ataque do Corinthians não perdoa, mata!"

Na defesa o destaque foi o desempenho do zagueiro Gil. Não perdeu uma dividida e sempre saiu jogando de cabeça erguida. 

Depois de três jogos esquisitos na Libertadores 2013, o Timão volta ao seu ritmo normal. Vamos enfrente em busca do Bicampeonato. Time para isso nós temos. 

Ficha técnica: Fonte: Sítio AcervoSCCP

CORINTHIANS – TIJUANA 3-0 - COPA LIBERTADORES 2013 – SEGUNDA FASE – GRUPO 5 – 4ª RODADA

DATA: quarta-feira, 13/03/2013
LOCAL: Estádio Paulo Machado de Carvalho, São Paulo, São Paulo – Brasil
PÚBLICO: 33.120 presentes (31.671 pagantes + 1.449 não pagantes)
RENDA BRUTA: R$ 2.049.017,50
RENDA LÍQUIDA: não disponível
DESPESAS: não disponíveis
ÁRBITRO: Enrique Osses (Chile).
ASSISTENTES: Francisco Mondria e Carlos Astroza (ambos do Chile).
GOLS: 26’ Alexandre Pato, 35’ Paolo Guerrero, 81’ Paulinho.
CARTÃO AMARELO: Alessandro; Aguilar, Arce, Moreno, Nuñez e Pellerano.


CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (86’ Jorge Henrique), Renato Augusto (86’ Douglas); Alexandre Pato (86’ Romarinho) e Paolo Guerrero. Técnico: Tite.


TIJUANA: Saucedo; Abrego (62’ Garza), Aguilar, Gandolfi, Nuñez; Pellerano, Arce, Corona (45’ Ruiz), Fidel Martínez; Moreno e Riascos (69’ Marquez). Técnico: Antonio Mohamed.

"Nesta partida, o Corinthians voltou a encontrar a Fiel no Pacaembu pela Copa Libertadores. Depois de ser punido de forma preventiva com sentença de jogar com portões fechados no torneio, o clube conseguiu amenizar a pena da Conmebol e contou com o retorno de seus torcedores. Eles lotaram o estádio e fizeram um mosaico com a palavra “bimundial”, enquanto os jogadores do Corinthians entraram em campo com a faixa “O Pacaembu fica muito mais bonito com vocês”. O time paulista dominou o duelo e contou com uma exibição destacada de Renato Augusto. Ele participou dos três gols. Após a partida, os atletas afirmaram que o placar foi a forma encontrada para se "vingar" das provocações sofridas no México, há uma semana." Fonte: 
http://www.acervosccp.com/201315.htm 

domingo, 10 de março de 2013

UMA VITÓRIA MOLHADA ATÉ A ALMA

S.C. Corinthians Paulista 3 x 2 Ituano Futebol Clube, Sábado, 09/03/2013, Campeonato Paulista 2013, 11ª rodada.


POR MOISÉS BASÍLIO

Na companhia de meu filho Pedro fui ao Pacaembu nesse início de noite de sábado ver o Timão enfrentar o Galo de Itu. Quem não perdoou foi a chuva, que caiu intermitente durante toda a partida. 

Jogar com chuva sempre traz vários inconvenientes para os jogadores e torcedores. Assisti ao jogo com uma capa de plástico e sentindo as gotas da chuva por todo corpo. Em campo os jogadores sentiram maior dificuldade em lidar com a bola. O que facilitou foi a excelente drenagem do Pacaembu que escoou com eficácia a tromba d'água.

O time do Corinthians sentiu o desentrosamento. Um time improvisado por conta que o time principal chegou do México na sexta-feira, depois de 14 horas de viajem, e foi poupado. Do time titular só o Alexandre Pato, que ficou no banco de reserva e o cansado técnico Tite e os membros da comissão técnica.

O Galo sabendo dos improvisos corinthiano não se intimidou em ir para frente na casa do adversário. Tomou certos cuidados defensivo, mas desde o início do jogo procurou o gol. Mas foi o Timão que abriu o placar num belo passe do Emerson Sheik para o Edenílson, que dentro da área matou bem a bola e fulminou com um chute cruzado a meta do bom goleiro Vagner. 

E a galera já cantava que o Timão iria golear. Ledo engano, pois o Galo não se intimidou e conseguiu o empate com um gol de cabeça, do zagueiro Cleber, depois da cobrança de um escanteio. 

Sheik que não anda em boa fase, mas sempre voluntarioso no ataque, sofreu uma falta na entrada da área do Ituano. Douglas dá um pequeno toque para o volante Guilherme encher o pé e fulminar o gol adversário. Mas, quatro minutos após, o lado direito da defesa descuida e numa bela inversão de bola, o atacante Luciano fica sozinho diante do goleiro Danilo Fernandes e coloca com maestria a bola em seu canto esquerdo. E assim, debaixo de muita água termina o primeiro tempo. 

No segundo tempo a chuva suavizou, porém não foi embora de vez. O jogo continuou disputado e aberto para os dois lados. O técnico Tite procurando garantir a vitória para o esquadrão mosqueteiro reforçou o ataque colocando Alexandre Pato no lugar do lateral Igor e Giovanni no lugar do primeiro volante Willian Arão. 

A entrada do Pato deu mais vibração ao ataque corinthiano, já que Romarinho tinha dificuldades de se livrar da dura marcação, Sheik em má fase técnica também ciscava, ciscava e nada conseguia, bem como o Jorge Henrique que se esmerava mais como defensor do que como atacante. 

A alegria voltou quando Pato arrancou pela esquerda e sofreu o pênalti. Mas, quando o Emerson Sheik pegou a bola para bater o pênalti, virei para o Pedro e vaticinei: Vai perder, como já perdeu contra o Flamengo no ano passado e contra o Oeste nesse ano, e além do mais, o Sheik anda "zicado". 

Dito e feito. Sheik bateu mal o pênalti, o bom goleiro Vagner rebate para linha de fundo e comemora. O hábil Douglas vai cobrar o escanteio e o jovem e promissor zagueirão Felipe sobe mais que a zaga adversária e fuzila de cabeça para fazer o nosso gol da vitória. 

Felizes da vida com a vitória do Timão e molhados até a alma fomos comemorar saboreando e dividindo uma bela bisteca no Sujinho, também conhecido pelos antigos paulistanos como o "bar da putas". 

Ficha técnica: Fonte: Sítio http://www.acervosccp.com/201314.htm 

CORINTHIANS – ITUANO 3-2
CAMPEONATO PAULISTA 2013 – 11ª RODADA
DATA: sábado, 09/03/2013
LOCAL: Estádio do Pacaembu, São Paulo, São Paulo – Brasil
PÚBLICO: 21.491 presentes (19.966 pagantes + 1.525 não pagantes)
RENDA BRUTA: R$ 561.832,00
RENDA LÍQUIDA: não disponível
DESPESAS:não disponíveis
ÁRBITRO: Aurélio Santanna Martins.
ASSISTENTES: Marco Antonio Gonzaga da Silva e David Botelho Barbosa.
GOLS: 16’ Edenílson, 23’ Cleber, 32’ Guilherme, 36’ Luciano, 86’ Felipe.
CARTÃO AMARELO: Giovanni; Leandro Silva e Marcinho Guerreiro.


CORINTHIANS: Danilo Fernandes; Edenílson, Chicão, Felipe, Igor (61’ Alexandre Pato); Willian Arão (81’ Giovanni), Guilherme, Douglas (89’ Yago); Jorge Henrique, Emerson; Romarinho. Técnico: Tite.


ITUANO: Vagner; Luciano (82’ Marinho), Leandro Silva, Cleber, Victor Hugo; Patrick (57’ Alisson), Marcinho Guerrero, Cambará, Kleiton Domingues, Fernando Gabriel (73’ Paulinho); Adaitol. Técnico: Roberto Fonseca.


"Com este resultado, o Corinthians quebrou uma sequência de cinco empates seguidos no Campeonato Paulista. O time não vencia pelo Estadual desde 3 de fevereiro. Além disso, a equipe somava apenas duas vitórias nos últimos oito jogos. O duelo marcou o reencontro do clube com a torcida após 20 dias. A última vez que, como mandante, o time teve a torcida ao seu lado foi no clássico contra o Palmeiras, dia 17 de fevereiro. Depois fez três jogos como visitante e atuou com portões fechados diante do Millonarios. Ante o Ituano, Tite poupou os titulares por causa da viagem de volta do México --três dias antes a equipe havia enfrentado o mexicano Tijuana, numa cidade próxima fronteira com os Estados Unidos. Contou com Chicão pela primeira vez no ano, uma vez que o zagueiro se recuperou de uma artroscopia no joelho esquerdo, e a estreia do jovem meio-campista Yago, da base corinthiana. Em campo, Emerson perdeu um pênalti aos 85 minutos, que foi defendido pelo goleiro Vagner. Após o jogo, o Sheik admitiu má fase e disse que era hora de torcida cobrá-lo. “Eu quero mesmo é que o torcedor corintiano cobre. A partir do momento que não cobrar, vou ficar chateado. Se cobram, é por que sabem que sou capaz”, disse ele após o duelo." (Fonte: 
http://www.acervosccp.com/201314.htm)

sábado, 9 de março de 2013

CÃO MONSTRO MEXICANO, COM AJUDA DO ÁRBITRO E DO GRAMADO ARTIFICIAL, DERROTA TIMÃO

Club Tijuana Xoloitzcuintles de Caliente 1 x 0 S.C. Corinthians Paulista, Copa Libertadores 2013, 2ª fase, grupo 5, 3ª rodada.

POR MOISÉS BASÍLIO


Que Copa Libertadores mais esquisita essa que o Timão vem disputando em 2013, pois vejam: O primeiro jogo a tragédia em Oruro; O segundo jogo sem torcida no Pacaembu; E agora, o terceiro jogo disputado num campo com gramado artificial de um time mexicano estreante no certame continental. 

No México os times de futebol adotam um animal com mascote. Xoloitzcuintles, ou cachorro monstro, é uma raça de cão pelado (sem pelos) natural do México, que também tem forte tradição na mitologia azteca e por isso virou símbolo do clube. 

No início da partida os Xolos, tal qual cachorro louco, vieram para cima do Corinthians para matar o jogo aproveitando que os jogadores mosqueteiros estavam perdidos em campo, pois não conseguiam dominar a bola que tem sua dinâmica alterada no gramado de borracha. Tive medo nesse instante e pensei que tomaríamos uma goleada histórica. 

Os lances foram se sucedendo e o gol dos mexicanos não saia e a esperança de um bom resultado começou a aparecer. Pouco a pouco o time foi melhorando o domínio da bola e criando oportunidades de gol. E no primeiro tempo acabamos fazendo dois gols que foram anulados corretamente por impedimento. 

No segundo tempo o Timão melhorou, mas ainda manteve grandes dificuldades em jogar o seu melhor futebol num gramada artificial. E o time da casa acabou se beneficiando dessa vantagem e de um erro da arbitragem que validou um gol em impedimento, que selou nossa derrota. 

Libertadores é difícil mesmo. Hoje perdemos o jogo para o "Cão Monstro" mexicano, mas não perdemos o campeonato. Vamos nos recuperar nas próximas partidas. 

Vendo o jogo pela televisão não há como não notar a vibração da torcida mexicana. Muita animação dos torcedores durante todo o jogo. No futebol a torcida ativa é um elemento fundamental. Os gritos de guerras, os cantos, as coreografias, as bandeiras, as charangas, as baterias, as palmas, a ola, a vuvuzelas, entre outras, são formas ativa de participação. 

Assim como no campo há normas que disciplinam o jogo, também nas arquibancadas há de haver normas. Normas para ajudar a boa convivência e não para amordaçar a torcida. Porém, há uma corrente que quer ver o futebol se transformar em um espetáculo teatral convencional, com uma plateia passiva que se limite a só bater palmas em determinado momentos do espetáculo. 

A aproximação dos grandes eventos da FIFA no Brasil e as recentes onda de violência praticada por torcedores das torcidas uniformizadas aqueceram esse debate novamente sobre o papel dos torcedores nos campos de futebol. 

Tenho uma opinião clara sobre esse tema: Primeiro, a cultura da violência tem que ser banida dos estádios; Segundo, a que se valorizar uma cultura de paz e da boa convivência nos estádio; Terceiro, a que se valorizar e respeitar a tradição  da participação ativa dos torcedores nos estádios de futebol; Quarto, a que se ter um padrão de qualidade digno de um ser humano para receber os torcedores nos estádios de futebol, desde a venda do ingresso, as condições de transporte até o local do jogo, às condições sanitárias, às condições de acomodação, às condições de segurança, às condições de conforto etc. 


Ficha Técnica: Fonte sítio AcervoSCCP

TIJUANA 1 X 0 CORINTHIANS - COPA LIBERTADORES 2013 – SEGUNDA FASE – GRUPO 5 – 3ª RODADA
DATA: quarta-feira, 06/03/2013
LOCAL: Estádio Caliente, Tijuana, Baja California – México
PÚBLICO: não disponível
RENDA BRUTA: não disponível
RENDA LÍQUIDA: não disponível
DESPESAS: não disponíveis
ÁRBITRO: Victor Hugo Carrillo (Peru).
ASSISTENTES: Jonny Bossio e César Escano (ambos do Peru).
GOL: 64’ Gandolfi. 
CARTÃO AMARELO: Aguilar, Gandolfi e Moreno; Fábio Santos, Paulinho e Paolo Guerrero.


TIJUANA: Saucedo; Abrego, Aguilar, Gandolfi, Nuñez; Pellerano, Arce, Corona, Fidel Martínez (84’ Garza); Moreno (69’ Ruiz) e Riascos (89’ Enríquez). Técnico: Antonio Mohamed.


CORINTHIANS: Cássio; Alessandro (72’ Edenílson), Gil, Paulo André (78’ Romarinho), Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo, Renato Augusto (81’ Douglas); Alexandre Pato e Paolo Guerrero. Técnico: Tite.


"Com este resultado, o Corinthians perdeu uma invencibilidade de 16 jogos na Copa Libertadores, com nove vitórias e sete empates. O time alvinegro poderia igualar o recorde de maior invencibilidade do torneio, que é do peruano Sporting Cristal, com 17 jogos nas campanhas de 1962, 1968 e 1969. O Timão também perdeu uma invencibilidade de 14 jogos. Desde a derrota para o Deportes Tolima, da Colômbia, em 2 e fevereiro de 2011, o time somou nove vitórias e cinco empates. Os corinthianos deixaram o estádio Caliente, que pela primeira vez recebeu um jogo do Alvinegro, reclamando da grama sintética e do árbitro peruano Victor Hugo Carrillo. Isso porque consideraram o gol do Tijuana, que também jogou com o Corinthians pela primeira vez, irregular e tiveram dois tentos de Paulinho anulados no primeiro tempo." Fonte: Sítio AcervoSCCP

sexta-feira, 8 de março de 2013

PATO X NEYMAR: 0 X 0

Santos F.C. 0 X 0 S.C. Corinthians Paulista, Domingo, 03/03/2013, Estádio do Morumbi,    Campeonato Paulista 2013 - 10ª rodada.

POR MOISÉS BASÍLIO,


Um clássico morno. A grande atração seria o primeiro duelo entre Neymar x Pato, dois craque do futebol brasileiro da atualidade. Mas, os craques não estavam inspirados pelos deuses do futebol e os sistemas táticos dos mortais Muricy e Tite sobrepujaram o duelo das habilidade individuais. 

Desde que o futebol é futebol é assim, essa luta desbragada entre a arte expressa nas habilidades dos jogadores e a arte expressa nas estratégias e táticas dos treinadores. 


Entre esses dois pólos extremos há várias possibilidades matemáticas de combinações numa partida de futebol. Às vezes um time consegue ser brilhante unindo habilidades individuais com os sistemas táticos, como foram as seleções brasileiras de 70 e a holandesa de 74 e o atual time do Barcelona. Outra vezes, o sistema tático é determinante como o próprio Corinthians campeão da Libertadores e bicampeão mundial. Essas combinações sempre estão relacionadas aos craques que um time possa ter ou ao brilhantismo de uma comissão técnica. 

O Santos começou o jogo melhor. Dominou o Corinthians e manteve um intenso volume de jogo. O Corinthians bem postado, não se abalou e manteve o seu sistema defensivo atento e deixou o peixe cansar para poder virar o jogo. 


Plasticamente o jogo foi muito feio, mas para quem gosta de ver a disputa tática o jogo foi interessante. O Corinthians que começou o jogo recuado conseguiu abrir uma avenida pelo lado direito do Santos como o jovem Igor, que jogou como gente grande, e Renato Augusto em cima do titubeante ex-flamenguista lateral direito Galhardo. Depois de tanto gritar do banco, Muricy equilibrou o setor com a troca do lateral. Outro leão em campo foi o zagueiro Gil, que não perdeu uma para o Neymar e fez uma partida perfeita. 


Do lado santista as faltas cobradas por Marcos Assunção sempre levaram perigo. E por mérito do "São Cássio" e seus longos dedos, a bola certeira batida por Assunção foi resvalada para o travessão. 

Do lado corinthiano, Renato Augusto ficou sozinho diante do grande Rafael e tentou encobri-lo, e acabou perdendo a melhor oportunidade de definir o jogo. 


Ao final, o empate ficou de bom tamanho nesse clássico centenário. 



Ficha Técnica: Acervo SCCP, http://www.acervosccp.com/201312.htm# 


SANTOS – CORINTHIANS 0-0 - CAMPEONATO PAULISTA 2013 – 10ª RODADADATA: domingo, 03/03/2013LOCAL: Estádio Cícero Pompeu de Toledo, São Paulo, São Paulo – Brasil

PÚBLICO: 17.155 pagantesRENDA BRUTA: R$ 514.874,00RENDA LÍQUIDA: R$ 154.160,65DESPESAS: R$ 360.713,35ÁRBITRO: Guilherme Cereta de Lima.

ASSISTENTES: Alberto Poletto Masseira e Maria Núbia Ferreira Leite.


CARTÃO AMARELO: Cícero, Marcos Assunção e Neymar; Edenílson.


SANTOS: Rafael; Rafael Galhardo (45’ Bruno Peres), Edu Dracena, Durval, Léo; Arouca, Marcos Assunção, Cícero, Montillo (67’ Felipe Anderson); Neymar e André (79’ Giva). Técnico: Muricy Ramalho.


CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André, Igor; Ralf, Paulinho, Danilo (62’ Douglas), Renato Augusto; Alexandre Pato (83’ Romarinho) e Paolo Guerrero (62’ Emerson). Técnico: Tite.


"Em 2013, o clássico entre Corinthians e Santos completou cem anos. O duelo marcado por grandes tabus, goleadas e confrontos entre craques históricos protagonizou a primeira disputa entre os atacantes Neymar e Alexandre Pato. Cotados para compor o ataque da seleção brasileira na Copa do Mundo-2014, a dupla não foi bem. O camisa 11 santista deu apenas um drible e não finalizou vez alguma, colecionando seus piores números pelo Santos. Já o camisa 7 corinthiano finalizou nove vezes, mas também deu apenas um drible. Contudo, não foram apenas as equipes que decepcionaram. Nas arquibancadas, o público também ficou devendo. Dos 60.000 ingressos comercializados pelo Santos, nem 20.000 foram vendidos. A diretoria santista optou por jogar no Morumbi porque havia sido punida com a perda de um mando de campo e vislumbrando maior renda. Disponibilizou cerca de três mil para os corinthianos, que pelo menos lotaram seus setores." (Sítio AcervoSCCP)

sexta-feira, 1 de março de 2013

O ESPÍRITO DA FIEL VIBROU NAS VAZIAS ARQUIBANCADAS DO PACAEMBU


S.C. Corinthians Paulista 2 X 0 Millonarios (Colômbia), Quarta-feira, 27/02/2013, Estádio do Pacaembu, Copa Bridgestone Libertadores 2013 – 2° rodada – Grupo 5 

POR MOISÉS BASÍLIO

A câmera da televisão percorreu as arquibancadas do Pacaembu e não conseguiu captar os cerca 30 milhões de espíritos da Fiel vibrando e saudando o início do jogo e homenageando o jovem boliviano Kelvin Espada. A fria imagem exibida na tela só mostrou os quatros folclóricos torcedores pagantes  que conquistaram na justiça o direito de assistir ao jogo. 

Em campo o time do Corinthians mostrou um bom futebol. As novidades foram, a dupla de ataque formada por Guerrero e Alexandre Pato iniciando a partida e jogando bem, com eficiência e eficacia, e também a entrada de Renato Augusto no meio campo no lugar do Jorge Henrique, com segura atuação. 


Mais que um time com onze jogadores, o Corinthians de 2013 tem um elenco qualificado, com várias opções de jogadores com habilidades distintas e que são opção para o técnico Tite montar diferentes estratégias para cada adversário enfrentado e fazer substituições durante uma partida. 


O desafio principal da comissão técnica corinthiana será gerir com inteligência as vaidades que um grupo com tamanha qualificação pode ter. A saída do Emerson, por exemplo, que vinha atuando como titular pode gerar conflitos se não for bem administrada. Mas o comandante Tite tem conseguido até aqui ter critérios claros para as alterações e com isso conseguido o respeito e a aceitação dos jogadores. 


Praticamente foi um jogo de um só time. O Millonários se manteve na defesa esperando um contra-ataque milagroso. O Corinthians fez a lição de casa e com calma e bom toque de bola chegou fácil aos dois a zero. Em nenhum momento sofreu pressão do escrete adversário. 


O time colombiano não é bobo, embora fraco em poder ofensivo, manteve um toque de bola primoroso e uma defesa segura. Mas, tecnicamente o time alvinegro é superior e conseguiu traduzir essa superioridade em dois gols que saíram dos pés de Guerreiro e Pato. 


Dessa vez a defesa corinthiana não deu margem ao erro. Jogou segura, bem posicionada e não tomou gol bobo como nas últimas partidas. Afinal, jogo da Libertadores tem um quê diferente.  


A curiosidade de assistir a um jogo sem torcida pela televisão foi poder ouvir com clareza os diálogos dos jogadores e seus técnicos durante a partida, lembrando as partidos de futebol que acontecem nos campos de várzea. 


FICHA TÉCNICA - Fonte: Sítio República do Corinthians

CORINTHIANS 2 X 0 MILLONARIOS

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 27 de fevereiro de 2013, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernán Maidana e Diego Bonfa (ambos da ARG)
Público: 4 pagantes
Renda: R$ 870,00
Cartões amarelos: Renato Augusto e Emerson (Corinthians); Franco e Martínez (Millonarios)
Cartão vermelho: Martínez (Millonarios)
Gols: CORINTHIANS: Guerrero, aos 9 minutos do primeiro tempo, e Alexandre Pato, aos 3 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Renato Augusto (Douglas) e Danilo (Romarinho); Alexandre Pato (Emerson) e Guerrero
Técnico:Tite

MILLONARIOS: Delgado; Ochoa, Franco, Ithurralde e Martínez; Robayo (Ortíz), Blanco, Otálvaro e Candelo (Mosquera); Rentería e Montero (Perlaza)
Técnico: Hernán Torres