domingo, 31 de julho de 2016

JOHNNIE WALKER BACK LABEL ALVINEGRO

Sport Club Internacional 0 x 1 Sport Club Corinthians Paulista,  domingo, 31/07/2016.

Por Moisés Basílio


         Termina o primeiro tempo. Corinthians 1 a 0, gol de Elias. Abro a garrafa do Jonnie Walker Black Label , 1990, que ganhei de minha esposa em 2006, e sorvo com delicadeza o aromático líquido escocês na companhia de minha querida esposa Meire e do seu seu afilhado e meu prezado meu amigo, o são-paulino, médico, doutor Nelson Pimenta. Vale a pena comemorar a vitória do Timão no primeiro tempo. É vitória que garante a primeira colocação no campeonato se o time da porcada for derrotado pelo time da estrela solitária lá pelas bandas no Rio de Janeiro. 

          Em campo o Corinthians padrão de 2016. Um time voluntarioso, mas limitado. No primeiro tempo diante do Inter jogou o futebol que esta acostumado e impôs ao fraco adversário a sua superioridade técnica e tática. No primeiro tempo era para o Timão impor um placar de mais de dois gols no time porto-alegrense. Mas, as limitações técnica de nossa linha de ataque impossibilitou tal feito.

     Felizmente, graças ao talento do volante Elias o Corinthians abriu o marcador depois de um jogada esquisita que começou numa cobrança de lateral e de passes mal ajambrados que resultou num bola livre para o esperto Elias endereçar para os fundilhos das redes coloradas. 

     Durante todo o jogo o time do Inter foi apático e não trouxe grandes perigos à meta Alvinegra. Por outro lado, o ataque corinthiano cansou de perder gols e no final da partida o resultado foi justo para a equipe paulista.

     Mas do que a vitória, o resultado foi importante porque combinado com a derrota do Palmeiras para o Botafogo posicionou o Corinthians na liderança do campeonato brasileiro. Ao final, generosamente, sirvo-me de mais um dose do precioso líquido do Johnnie Walker Back Label, 1990. Minha única preocupação é que se a sequência de vitórias continuarem vou ter que levantar argumentos convincentes para convencer a minha esposa Alviverde à me dar um nova garrafa do Johnnie Walker  para as futuras degustações etílicas alvinegras. 




FICHA TÉCNICA





Campeonato:Brasileirão 2016
Campeonato: Brasileirão 2016
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: domingo, 31 de julho de 2016
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires e Leone Carvalho Rocha (ambos de GO)
Cartões amarelos: Paulão e Ariel (Internacional); André e Yago (Corinthians)
Gols: CORINTHIANS: Elias, aos 41 minutos do primeiro tempo
Público pagante: 30.098.
Menores: 2.729.
Não pagantes: 1.395
Público total: 34.222.
Renda: R$ 883.835,00.
INTERNACIONAL: Marcelo Lomba; Ernando, Paulão, Leandro Almeida e Artur; Anselmo (Jair), Fabinho, Seijas e Valdívia (Nico López); Vitinho (Eduardo Sasha) e Ariel
Técnico: Paulo Roberto Falcão
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Yago, Balbuena e Uendel; Bruno Henrique, Elias (Rodriguinho), Giovanni Augusto (Danilo) e Marquinhos Gabriel; Romero e André (Luciano)
Técnico: Cristóvão Borges

domingo, 24 de julho de 2016

EMPATE DIFÍCIL: FALTOU SORTE OU FUTEBOL?

Sport Club Corinthians Paulista 1 x 1 Figueirense Futebol Clube - 23/07/2016.

Por Moisés Basílio


     Sábado à tarde, inverno paulistano ensolarado e com a Arena lotada esperando mais uma vitória do Timão para encostar no líder. No ano passado foi assim, em casa nada de empatar com os times da parte de baixo da tabela, só vitórias. Mas, não estamos no ano passado. 

     Assistir ao jogo de futebol no campo é muito diferente do que assistir pela televisão. No campo nossos olhos são a câmera, na televisão somos passivos. O problema do campo é o lugar onde você fica e também o tamanho da pessoa que está ao seu lado e na sua frente. No jogo de hoje havia um gigante de dois metros na minha frente e uma mulher saltitante do meu lado e eu estava na arquibancada de frente para o campo e essas duas pessoas me impediam de ver quando o Corinthians atacava pela lateral direita. Resultado, perdi um quarto de visão do jogo. 

     Também estava do lado oposto ao do ataque corinthiano no primeiro tempo, o que me deixava muito distante das jogadas. Mas por outro lado, no segundo tempo estava de frente ao ataque corinthiano e pude ver de perto o todo o lance que teve início na cobrança de escanteio pelo Marquinhos Gabriel e culminou com o gol de cabeça do Danilo. Muita vibração, cara a cara com o alegre Danilo.

Em campo, terminado o jogo, a minha opinião inicial foi a de que faltou futebol para ganhar do Figueirense. Depois de mais uma semana inteira de treinamento o resultado havia sido pífio, igual ao empate contra o Tricolor. Não consegui ver nenhum jogador se destacando. Forçando um pouco daria um destaque para a estreia segura do lateral Leo Príncipe. O destaque negativo foi a atuação do zagueiro Balbuena que teve duas falhas clamorosa que poderia ter causado a derrota do time. 

Depois de assistir os melhores momentos pela televisão em casa mudei de opinião. Embora o Corinthians não tenha jogado aquele futebol vistoso, pois o time está em formação, houve sim falta de sorte na conclusão das jogadas criadas. Além do gol do Danilo, houve mais três jogadas perigosas de gols. No primeiro tempo depois de um bom passe do Marquinhos Gabriel, Uendel fez boa jogada de linha de fundo, tirando o goleiro da jogada, cruzou para o cabeceio do André que foi salvo em cima da linha pelo zagueiro do Figueirense. No segundo tempo o Giovanni Augusto acertou um belo chute na entrada da grande área e o goleiro bem posicionado salvou o adversário. E também, logo após o gol corinthiano, num bom cruzamento do centroavante André o Romero ficou livre para escolher o canto e cabeçar, mas teve a infelicidade do goleiro pegar. 

Do lado do Figueirense o jogo foi fechar a "casinha" e jogar só por uma bola e no erro do adversário. Nesse ponto concordo com a opinião do técnico Cristovão Borges, após o jogo, de que o time jogou melhor futebol do que contra o São Paulo no domingo anterior, pois criou mais oportunidades de gol. 

Conclusão final: Faltou sorte, mas também faltou futebol. Agora é ir para Porto Alegre  e Curitiba nas próximas rodadas, conquistar duas vitórias, para recuperar os quatro pontos perdidos nos dois jogos seguidos em casa. Vai Corinthians!
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Fonte: Internet, sítio Meu Timão, acessado em 24/07/2016, https://www.meutimao.com.br/jogo/23-07-2016/brasileirao/corinthians-x-figueirense

FICHA TÉCNICA


Campeonato:Brasileirão 2016
Local: Arena Corinthians
Data: 23 de julho de 2016, sábado
Horário: 16 horas
Árbitro: Marielson Alves Silva (BA)
Assistentes: Christhian Passos Sorence (GO) e José Reinaldo Nascimento Júnior (DF)
Público: 38.507 pagantes
Renda: R$ 2.513.051,50
Cartões amarelos: Cássio, Uendel (Corinthians); Pará, Dodô, Werley, Yago, Bruno Alves, Jefferson (Figueirense)
Gols: Dodô, aos 14 minutos do segundo tempo (Figueirense); Danilo, aos 39 minutos do segundo tempo (Corinthians);
CORINTHIANS: Cássio; Léo Príncipe, Yago, Balbuena e Uendel; Bruno Henrique (Guilherme), Rodriguinho (Elias), Romero, Giovanni Augusto (Danilo) e Marquinhos Gabriel; André
Técnico: Cristóvão Borges
FIGUEIRENSE: Thiago Rodrigues; Ayrton, Werley, Bruno Alves e Pará (Moraci); Elicarlos (Jackson Caucaia), Jefferson, Yago e Dodô; Rafael Silva (Bady) e Rafael Moura
Técnico: Argel Fucks

segunda-feira, 18 de julho de 2016

LIÇÃO DE CASA MAL FEITA E UMA SINGELA HOMENAGEM AO CASÃO

Sport Club Corinthians Paulista 1 x 1 São Paulo Futebol Clube

Por Moisés Basílio
Foto: Moisés Basílio Leal


A lição de casa foi mal feita neste final de semana na Arena Corinthians lotada e o resultado foi a perda de dois pontos pelo Corinthians, que em campeonato de pontos corridos não é nada bom para quem deseja ser campeão. A receita do campeão é ganhar em casa e não perder fora. Lá na reta final esses dois pontos farão muita falta. 



A novidade na escalação do técnico Cristóvão Borges para esse jogo foram as entradas do Yago na zaga, no lugar do contundido Pedro Henrique, e na frente o coringa Danilo no lugar do Luciano que não vinha atuando bem. Porém em campo o time não funcionou a contento. 



O São Paulo também não foi brilhante, jogou um futebolzinho feijão com arroz e nos contra-ataques levou perigo ao gol corinthiano. E foi num contra-ataque que o peruano Cuevas deu um jogo de corpo no Balbuena e passou liso pelo Yago rumo a linha de fundo, deu um breque e o zagueirão Yago perdeu o tempo da bola e acertou o jogador são-paulino claramente na frente do árbitro que sem pestanejar apontou para a marca da cal.



Durante a comemoração o peruano Cuevas foi para perto da arquibancada corinthiana e deve ter ouvido algo  de que não gostou. Prontamente virou para o público e fez o gesto de passar a mão no cotovelo e depois outro gesto de fazer um coração com os dedos indicadores e polegares. Com razão o árbitro lhe aplicou um cartão amarelo, porque comemorar o gol tudo bem, mas fazer provocação barata para a torcida adversária é falta de educação, principalmente em jogo de uma só torcida. 





O gol tricolor não desanimou o time corinthiano e seis minutos depois num bate rebate na área são-paulina a bola sobrou para a cabeçada certeira do volante Bruno Henrique sacudir o gol adversário. O jogo continuou equilibrado até o seu final e qualquer uma das equipes poderia ter saído com a vitória. Para o São Paulo o resultado foi positivo por conta do jogo ser no campo do adversário e também pelas dificuldades que enfrentou diante da eliminação na Libertadores da América no jogo da última quarta-feira em Medellin. 



Para o Corinthians a luz de alerta acende novamente, não pelo empate em si, pois o jogo era um clássico, mas pela forma de atuação da equipe que teve uma semana cheia para se preparar e não se apresentou bem. No futebol uma torcida até aceita a derrota, contanto que o o time jogue bem. Outra parte também leva em conta não só o futebol apresentando, mas também o esforço e a vibração. E pelo futebol apresentando parte da torcida ao final do jogo ensaiou uma tímida vaia, mas pela força de vontade dos atletas Alvinegros a maior parte da torcida respeitou a equipe. 



No intervalo da partida uma justa homenagem ao grande atacante corinthiano dos anos 1980, Walter Casagrande Junior, o Casão, que colocou seus pés numa placa de cimento para fazer parte da calçada da fama do Memorial do Corinthians no Parque São Jorge. Casão formou uma dupla de ataque inesquecível com o mito Socrates; e o trio de jogadores politizados com o serelepe Wladimir. Juntos tanto jogaram o bom futebol, quanto assumiram posições políticas no processo da chamada Democracia Corinthiana e deram uma contribuição fundamental na luta pela redemocratização do país e pelo fim do regime da ditadura civil militar brasileira. 

Foto: Moisés Basílio

Foto: Moisés Basílio



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Fonte: Internet, sítio Meu Timão, acessado em 18/07/2016, https://www.meutimao.com.br/jogo/17-07-2016/brasileirao/corinthians-1-x-1-sao_paulo

FICHA TÉCNICA




Campeonato:Brasileirão 2016
Local: Arena Corinthians
Data: 17 de julho de 2016, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (PE)
Assistentes: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Público: 42.099 pagantes (total de 42.410)
Renda: R$ 2.620.166,00
Cartões amarelos: Rodriguinho, Fagner e Elias (Corinthians); Cueva, Hudson e Thiago Mendes (São Paulo)
Gols: Cueva (15 minutos, de pênalti); Bruno Henrique (21 minutos).
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Yago, Balbuena e Uendel; Bruno Henrique, Rodriguinho (Elias), Romero, Giovanni Augusto (Guilherme) e Marquinhos Gabriel (Rildo); Danilo
Técnico: Cristóvão Borges
SÃO PAULO: Denis; Bruno, Maicon, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Centurión (Gilberto), Cueva e Michel Bastos (Luiz Araújo); Ytalo (Wesley)
Técnico: Edgardo Bauza

segunda-feira, 11 de julho de 2016

MANTENDO 100% DE APROVEITAMENTO NA ARENA CONDÁ

Associação Chapecoense de Futebol 0 x 2 Sport Club Corinthians Paulista

Por Moisés Basílio


Foto Raquel Heidrich, 2009, Diário do Oeste, Chapecó.

    O time corinthiano se deslocou para o oeste catarinense, localidade de tradição gauchesca, herdeira de um longínquo passado de herança ameríndia, destruído pelo projeto colonial português, e de um passado presente forjado na imigração de povos europeus, principalmente alemães e italianos, que constituíram o que historiadores costumam classificar como colonização por povoamento. 

     Arena Condá é o nome do campo de futebol da cidade de Chapecó e evoca o passado mítico do território, habitado originalmente pelo povo Kaingang antes da chegada da colonização portuguesa. Assim também a toponímia  Chapecó tem sua raiz na língua nativa ameríndia. Da cultura e tradição nativa pouco sobrou depois de séculos de colonização portuguesa e do desenvolvimento capitalista promovido pelo estado brasileiro, hoje materializado no mega polo agroindustrial "fast food" local. 

     Como será que se sentem os jogadores do time paulista quando se deslocam para jogar em uma cidade tão singular como Chapecó? Será que são meros autômatos do esporte que desembarcam no aeroporto, seguem para o hotel e depois para o campo da peleja e em seguida fazem o caminho de volta sem qualquer envolvimento com a cultura local? Será que nos momentos de descanso e desconcentração que antecedem ao prélio não leem nada sobre o lugarejo onde se encontram? Não perguntam aos serviçais sobre aspectos da cultura local?

     Talvez sim, talvez não. Quiça seja eu que invejo aos jogadores que podem viajar pelo vasto mundo para cumprirem suas obrigações profissionais e ao mesmo tempo usufruírem das experiências do contato com a ampla diversidade das culturas dos vários povos para onde viajam. Se não o fazem, não sabem o que perdem. Grandes jogadores como Tostão, Paulo Cesar Caju e Sócrates  citam em seus relatos de vida a importância que  para eles tiveram essas vivências extra campo como enriquecimento e crescimento pessoal. 

     Em campo o time do Corinthians enfrentou um time da Chapecoense que quase não perde em seus domínio. O primeiro tempo foi pareio, com o time local tendo boas oportunidades para sair à frente no placar. Diferente dos últimos jogos gostei da disposição tática proposta pelo técnico Cristóvão Borges e seguida pelos jogadores no primeiro tempo. Souberam dosar ataque e defesa, com um bom toque de bola, sem se apavorar jogando em terra alheia, frente aos apupos da torcida adversária. Triste foi a contusão que tirou de campo o zagueiro Pedro Henrique no início de jogo. A jovem revelação das categorias de base do Parque São Jorge vinha atuando com segurança e exibindo um bom futebol e se mantendo como titular. 

     No segundo tempo o volume de jogo do Corinthians cresceu e a consequência foram os três gols marcados, sendo que o primeiro, do zagueiro Balbuena de cabeça, foi anulado equivocadamente pelo marcação de impedimento pelo bandeirinha mal colocado. 

     Ao final os três pontos manteve o tabu de vitórias Corinthians contra o time da casa no Brasileirão, que pelo terceiro ano consecutivo ganha da Chapecoense na Arena Condá.  
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FICHA TÉCNICA



Campeonato:Brasileirão 2016
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data: 9 de julho de 2016, sábado
Horário: 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Pablo Almeida da Costa e Celso Luiz da Silva (ambos de MG)
Público: 11.615 pagantes
Renda: R$ 380.345,00
Cartões amarelos: Thiego (Chapecoense); Luciano (Corinthians)
Cartão vermelho: Thiego (Chapecoense)
Gols: CORINTHIANS: Rodriguinho, aos 15, e Marquinhos Gabriel, aos 47 minutos do segundo tempo
CHAPECOENSE: Marcelo Boeck; Gimenez, Demerson, Thiego e Denner; Sérgio Manoel, Gil (Martinuccio) e Cleber Santana; Silvinho (Arthur Maia), Bruno Rangel (Kempes) e Ananias
Técnico: Caio Júnior
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Pedro Henrique (Yago), Balbuena e Uendel; Bruno Henrique, Rodriguinho, Romero, Giovanni Augusto (Guilherme) e Marquinhos Gabriel; Luciano (Danilo)
Técnico: Cristóvão Borges

sexta-feira, 8 de julho de 2016

O INESPERADO TROUXE UMA SURPRESA

Sport Club Corinthians Paulista 4 x 0 Clube de Regatas Flamengo

Por Moisés Basílio 

   O futebol tem as suas surpresas de vez em quando. Domingo último a goleada do Corinthians sobre o Flamengo foi inesperada, nem tanto pela vitória, mas pelo placar e também pelo desempenho surpreendente do atacante Romero autor de dois gols e da arrancada para o segundo gol de Guilherme. E isso me vez recordar o belo verso do genial Johnny Alf, grande mestre de nossa música popular, em sua clássica canção "Eu e a Brisa" para nomear essa crônica.  

   A goleada só aconteceu depois que Romero conseguiu abrir o placar aos 14 minutos do segundo tempo. Até aí o jogo era dominado pelo Flamengo e o Corinthians arriscava alguns bons contra-ataques. O primeiro tempo do time Alvinegro, aliás com vem acontecendo há vários jogos, foi fraco. O estranho foi o Flamengo se perder em campo depois do gol corinthiano e não conseguir mais jogar. O atacante Guerrero foi o simbolo maior do desastre rubro negro, perdido em campo foi dominado e colocado no bolso pelo jovem zagueiro Pedro Henrique. 

     O Muralha não fez jus ao nome. O destaque do Flamengo foi a excelente partida do ex corinthiano Willian Arão. O cabeludo volante jogou um fino futebol e dominou amplamente as ações do meio de campo até o seu time levar o primeiro gol. 

  Enquanto em campo o time paulista despachava os cariocas, nas arquibancadas a festa explodiam em emoção. A torcida flamenguista com uma boa presente no setor sul gritou quase todo o jogo, mas a cada gol corinthiano ia murchando, até abandonar a Arena mesmo antes do fim do jogo decepcionada com a goleada. E ainda levou belas cacetadas de nossa amável Policia Militar na saída. 

   Tecnicamente não dá para dizer que o time do Corinthians não fez um exibição de gala, mas as fraquezas que já comentei em crônicas anteriores persistiram e foram observada em meio à vitória. O melhor em campo sem dúvida foi o grosso Romero. Brilhou intensamente nesta partida e se tornou o astro rei da porfia. É grosso, porém tem resolvido os jogos com seus gols e por isso merece os louros. Que a boa fase do Romero perdure durante toda a temporada e nos brinde com novas inesperadas surpresas. 
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Fonte: Internet, Sítio Meu Timão, acessado em 08/07/16, https://www.meutimao.com.br/jogo/03-07-2016/brasileirao/corinthians-4-x-0-flamengo

FICHA TÉCNICA


Campeonato:Brasileirão 2016
Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
Data: 3 de julho de 2016, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-SC)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Nadine Schramm Camara Bastos (Fifa-SC)
Público: 32.577 pagantes (total de 32.960)
Renda: R$ 2.025.123,50
Cartões amarelos: Guilherme e Pedro Henrique (Corinthians); Ederson, Márcio Araújo e Guerrero(Flamengo)
Gols: CORINTHIANS: Romero, aos 14 e aos 43, e Guilherme, aos 32, e Rildo, aos 34 minutos do segundo tempo
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Uendel; Bruno Henrique, Rodriguinho, Romero, Giovanni Augusto (Rildo) e Marquinhos Gabriel (Maycon); Luciano (Guilherme)
Técnico: Cristóvão Borges
FLAMENGO: Alex Muralha; Rodinei, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Ederson (Everton); Marcelo Cirino (Thiago Santos) e Guerrero
Técnico: Zé Ricardo

sábado, 2 de julho de 2016

EITA JOGUINHO RUIM DE FAZER DÓ

América Futebol Clube 0 x 2 Sport Club Corinthians Paulista. Dia 29/06/16, 21h45, Arena Independência, Belo Horizonte, MG, Campeonato Brasileiro de Futebol 2016, 12ª Rodada. 

Por Moisés Basilio

     Os times mineiro e paulista protagonizaram um futebol de péssima qualidade na noite desta quarta-feira, festa de São Pedro, na aprazível cidade de Belo Horizonte. Erros grosseiros na parte dos fundamentos básicos do futebol, falta de criatividade no domínio da arte do jogo de futebol e sofrível sistema tático de ambos treinadores. 

   Triste momento para o time de Parque São Jorge, pois nesta altura do campeonato ainda não se conseguiu definir um esboço de time titular convincente devido ao processo de desmonte promovido pelo mercado do futebol e pela seleção brasileira sobre nossas hostes. 

     Na defesa o titular Cássio perdeu posição para o reserva Walter, que se machucou. Cássio retomou a titularidade, mas não vem convencendo. Nas laterais é o único setor do time onde os titulares estão definidos. Na direita Fagner, tendo como reserva imediato o garoto da base Léo Principe, sem experiência no time de cima, depois da perda do reserva experimenta Edilson para o Grêmio. Na esquerda Uendel, também tendo como reserva outro garoto da base, o Guilherme Arana, já testado no campeonato passado. 

   Na zaga nada está definido depois da venda de Gil e Felipe. Contusões e suspensões não deixaram  ninguém se firmar até o momento. Os quatro zagueiros, Fabián Balbuena, Yago, Vilson e Pedro Henrique são apostas. Balbuena parece o único já com experiência e preparo para assumir a posição de titular.

   No meio de campo a indefinição é grande. A dupla de volantes, que a maioria dos técnicos brasileiros gostam de escalar e que tenho sérias dúvidas sobre sua eficácia no sistema de jogo, tem vivido várias formações: Bruno Henrique e Elias; Cristian e Bruno Henrique; Bruno Henrique e Rodriguinho. Ainda tem os reservas que pouco tem jogado: Willians, o garoto Maycon e o recém contratado  do Audax Osasco, a revelação do Paulistão 2016, Camacho.

   Entre os meias as indefinições continuam. Temos seis meias de ofício: Danilo, excelente jogador para compor o elenco pela sua história no clube e experiência, mas sem condições físicas para ser titular e jogar 90 minutos; Marquinhos Gabriel que tem apresentado bom desempenho técnico; Giovanni Augusto e Guilherme que têm potencial técnico, mas oscilam e não conseguem boas sequências de jogos; Marlone que se machucou e não ganhou ritmo de jogo; e Rodriguinho que é excelente para compor o grupo, mas que ainda não mostrou qualidades para a titularidade. Enfim, nem de longe conseguimos os substitutos para a dupla de meias do time vitorioso de 2015, Renato Augusto e Jadson. 

   No ataque as deficiências técnicas são as mais sentidas. Temos um grupo de atacantes com muita boa vontade e que como coadjuvantes são ótimos, mas não são protagonistas. São eles: Luciano, Romero, Lucca, André, Rildo e  o jovem Isaac, revelação da Copinha de 2015 pelo Botafogo de Ribeirão Preto e que integra as categorias de base e agora foi promovido para o profissional.

   Finalmente temos um técnico, o Cristóvão Borges, em início de trabalho e que também é um aposta.

  Sendo assim, a vitória alcançada em BH foi importante pelos três pontos alcançados, mesmo com o time jogando feio e tendo anotado um gol de pênalti duvidoso. Porém é bom comemorar com ressalvas. Não foi tanto o mérito do elenco corinthiano a causa da vitória, e sim a debilidade do escrete mineiro, sério candidato ao rebaixamento. 
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Fonte: Interne, sítio Meu Timão, acessado em 02/07/2016, https://www.meutimao.com.br/jogo/29-06-2016/brasileirao/america-mg-0-x-2-corinthians


FICHA TÉCNICA


Campeonato:Brasileirão 2016
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 29 de junho de 2016, quarta-feira
Horário: 21h45
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Eduardo Gonçalves da Cruz (Fifa-MS) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Cartões amarelos: Adalberto e Leandro Guerreiro (América). Marquinhos Gabriel (Corinthians).
Gol: Romero (Corinthians), aos 9 minutos do primeiro tempo, e Marquinhos Gabriel (Corinthians), aos 29 minutos do segundo tempo
AMÉRICA-MG: João Ricardo; Jonas, Alison, Adalberto e Danilo (Gilson); Leandro Guerreiro, Claudinei, Ernandes e Alan Mineiro(Matheusinho); Osman e Victor Rangel (Borges)
Técnico: Sérgio Vieira
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Fabián Balbuena e Uendel; Bruno Henrique e Rodriguinho (Camacho)(Willians); Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto (Guilherme) e Ángel Romero; Luciano.
Técnico: Cristóvão Borges