Por Moisés Basílio
Há uma forte ligação afetiva entre os corinthianos e a figura do piloto Ayrton Senna. Essa ligação foi construída antes da sua morte trágica há 20 anos, pois Senna sempre assumiu ser torcedor do Alvinegro do Parque S. Jorge em diversas manifestações.
Em tempo de ações de propagandas agressivas no mundo do futebol profissional sempre é bom quando uma homenagem como essa prestada pela time corinthiano tem uma ligação com a emoção do torcedor. Se estivesse vivo, o folclórico presidente Vicente Matheus talvez diria com astúcia: "A propaganda é a arma do negócio".
Em sua crônica publicada no jornal Estadão, o Antonio Grecco - clique para ler - um dos meus cronistas esportivos preferidos - outro é o Tostão - escreveu sobre como se sentir otário acreditando no jogo da propaganda, a partir da ação realizado por Neymar a partir da manifestação do Daniel Alves no jogo de domingo.
Em sua estreia na bela Arena de Amazônia o time do Corinthians não se fez de rogado e partiu para cima do Nacional, sem dó nem piedade e em vinte minutos decidiu a partida. Gostei principalmente do toque de bola que o time desenvolveu no primeiro tempo. Alguém poderia lembrar da possível fragilidade do time da casa, mas mesmo assim continuo afirmando que o desempenho técnico foi bom.
No segundo tempo o time caiu de produção, mas em nenhum instante foi ameaçado de perder a vantagem de eliminar o jogo da volta. O gol do Romarinho, num frango do goleiro do Nacional, só confirmou o amplo domínio do Timão.
Os laterais é que não se acertaram. Na direita o Fagner continua tendo dificuldade em se acertar na posição e se continuar com o atual desempenho provavelmente perderá a posição para o Ferrugem na primeira oportunidade, tal qual o Felipe perdeu a posição na zaga para o grandalhão Cleber. Na lateral esquerda o jovem Uendel sentiu o jogo e não foi bem. O importante foi poupar o Fabio Santos, que domingo jogou muito bem, tanto no apoio ao ataque quanto na defesa.
No ataque a sorte voltou a bater para o esforçado Guerrero e vamos ver se com esse gol finda a má fase. Romarinho também deixou o dele, mas o Luciano deixou a desejar e ficou devendo uma boa atuação. O restante jogou para o gasto.
No lado do time adversário, foi bom ver o nosso algoz na Copa do Brasil de 2009, Carlinho Bala, correndo e tentando fazer a diferença e nada conseguindo. Valeu a longa viagem até o norte. Agora é pegar o avião rumo ao sul, pois domingo tem jogo em Chapecó, SC.
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Fonte: Sítio Gazeta Espotiva.Net - http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2014/05/corinthians/ficha-tecnica-nacionalam-0-x-3-corinthians.html
FICHA TÉCNICA
NACIONAL-AM 0 X 3 CORINTHIANS
Local: Arena da Amazônia, em Manaus (AM)
Data: 30 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)
Assistentes: Elan Vieira de Souza (PE) e Armando Lopes de Sousa (CE)
Cartões amarelos: Dênis Santos (Nacional); Petros e Fagner (Corinthians)
Gols: Cleber, aos seis minutos do primeiro tempo; Guerrero, aos 21 minutos do primeiro tempo; Romarinho, aos 17 minutos do segundo tempo
Data: 30 de abril de 2014, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)
Assistentes: Elan Vieira de Souza (PE) e Armando Lopes de Sousa (CE)
Cartões amarelos: Dênis Santos (Nacional); Petros e Fagner (Corinthians)
NACIONAL-AM: Jairo; Amaral, Índio, Rodrigão e Jefferson Recife; Negretti, Dênis Santos, Eder (Carlinhos Bala) e Chapinha (Luciano); Fabiano e Léo Paraíba (Felipe Capixaba)
Técnico: Sinomar Naves
Técnico: Sinomar Naves
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Cleber, Gil e Uendel; Ralf, Bruno Henrique, Petros (Guilherme) e Jadson (Zé Paulo); Luciano (Romarinho) e Guerrero
Técnico: Mano Menezes
Técnico: Mano Menezes
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